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TEATRO

código aberto

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07 a 16.04.17: sex 21h sáb 20h dom 19h

Este projeto possibilita a re-união de duas potências no estudo de diferentes meios de expressão: teatro, dança, performance, vídeo, instalação, etc. e mídias tecnológicas, interação entre corpos reais (presença) e virtuais (tele-presença) para os seus processos artísticos. O coletivo PHILA 7 – SP  e a Professora Doutora Coordenadora do grupo de Pesquisa, vinculado a Universidade Federal da Bahia, Poéticas Tecnológicas: corpo áudio visual, Ivani Santana. O encontro proporcionado por este projeto, proposto pelo COATO – BA, será primordial para a formação, manutenção, maturação da pesquisa já desenvolvida pelos artistas do COATO. A residência artística com o Phila 7 em São Paulo permitirá experimentar interações corpo/voz com o uso de recursos digitais, aprimorar as técnicas no uso dos aparelhos tecnológicos para a cena, vivenciar práticas de captação de imagens, experimentações laboratoriais entre artistas pesquisadores, ampliar as possibilidades de uso dos recursos midiáticos disponíveis, além de ter acesso ao repertório de uma companhia com 11 anos de trabalho reconhecido mundialmente como pioneira no estudo da “imagem e da tecnologia como ferramentas para o desenvolvimento de novos caminhos para as artes cênicas”, principais trabalhos:  A Verdade Relativa da Coisa em Si (2005), Play on Earth (2006), WeTudo DesEsperando Godot (2009), What´s Wrong with the World?, Profanações, Aparelhos de Superar Ausências, O Homem da Camisa Branca.


Phila7

O Phila7 trabalha, nas relações da cena teatral, com as novas tecnologias midiáticas, compreendidas como expansões da percepção humana. Desde sua criação, em 2005, o Phila7 foi alvo de diversas teses acadêmicas e consolidou um sistema criativo próprio que se aprimora constantemente. Destacam-se experimentos que valorizam a dramaturgia, a atuação performativa e o trabalho colaborativo. Play on Earth conectou, em tempo real, pela internet, três continentes. A Verdade Relativa da Coisa em Si colocou a dubiedade da mídia em cena. WeTudo-DesEsperando Godot tirou da imobilidade os personagens de Beckett, lançando-os na rede. O Homem da Camisa Branca revelou o homem invisível diante da mídia. Em Crush temos uma experiência imersiva na dança audiovisual. Occupy All Streets criava uma intervenção performático-imagética que se articulava nas redes e nas ruas. Em  Aparelhos de Superar Ausências, propusemos outra possibilidade para o que chamamos de Humano.


E, ainda que não haja nada, algo nos move. 


Quando entramos nas redes e nos conectamos com uma parcela da humanidade, mesmo que seja com seis graus de separação, sentimos o quanto de ódio, preconceitos, vilanias e verdades imutáveis define o nosso estar no mundo. 

E também ficamos, por instantes, sem ação, paralisados, quando a multidão berra a voz de um novo corpo, algo ainda incompreensível. Ali nasce uma pré-linguagem que antecede qualquer movimento nomeável. A crise das narrativas que aspiram a ser nossa imagem e semelhança cria novos paradoxos. 


O universo, a Terra, a vida, na sua espantosa diversidade, é pura poesia. Fluxos criativos e de renovação que emergem, para além do bem e do mal, na sua infinita multiplicidade. 


Em algum momento de nosso percurso trocamos esses fluxos, que também nos habitam, por uma história escrita em sangue; territorial, egoica, abismal. 


O indivíduo é um território tirânico governado por suas pretensas Verdades.


Quando somos atravessados pela multiplicidade, por fluxos de infinitas possibilidades que nos levam para um campo expandido de estar no mundo, sentimos a estranha e bela experiência de abandonar a ideia insuportável de “termos de ser quem somos”. 


Tudo nesse momento pode parecer estéril e, aparentemente, voltar ao seu lugar. Mas o lugar já não é mais o mesmo. Não há mais domínio nem território seguro. Temos pedaços, vestígios, um terreno baldio sem vigia, espaço de abandono e silêncio, onde a falta é condição do desejo. Nascem, então, por entre as rachaduras do concreto, pequenas e ainda frágeis raízes, que, conectadas nos invisíveis subterrâneos, aos poucos, preenchem com vida as frestas de tudo que quer imutável.  Que nesse instante diferentes vozes possam ecoar.


Ficha Técnica

Phila7
Beto Matos
Marcos Azevedo
Marisa Riccitelli Sant´ana
Paula Malfatti
Rubens Velloso

COATO
Danilo Lima
Giovani Rufino
Marcus Lobo
Simone Portugal
Ixchel Castro (voz em off)

MÚSICA

RODRIGO CAMPOS, ROMULO FRÓES E THIAGO FRANÇA: 3 NA RIBANCEIRA 08, 15, 22 e 29.04.24, segundas às 20h

RODRIGO CAMPOS, ROMULO FRÓES E THIAGO FRANÇA: 3 NA RIBANCEIRA

MÚSICA

ANNA VIS E JEANNE CALLEGARI: FOGO FOGO 30.04.24, terça às 20h

ANNA VIS E JEANNE CALLEGARI: FOGO FOGO

DANÇA

CLEROUAK E GRANATO: BLUES 02 e 03.05.24, quinta e sexta às 20h

CLEROUAK E GRANATO: BLUES

MÚSICA

ROMULO ALEXIS: ENSEMBLES CRIATIVOS 06, 13, 20 e 27.05.24, segundas às 20h

ROMULO ALEXIS: ENSEMBLES CRIATIVOS

MÚSICA

LUCIO MAIA E JUNIO BARRETO: PRIMEIRO ENCONTRO 07.05.24, terça às 20h

LUCIO MAIA E JUNIO BARRETO: PRIMEIRO ENCONTRO

MÚSICA

SOFIA BOTELHO E ERNANI SANCHEZ: EU, MARINA 21.05.24, terça às 20h

SOFIA BOTELHO E ERNANI SANCHEZ: EU, MARINA